sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Bichinhos de Estimação




Colocar no título bichinhos, é um tanto errado pra posição que esses amores tomam em nossas vidas. Qualquer amante dos animais concorda que eles fazem parte da família e que fornecem um amor muito maior do que a maioria dos humanos irão nos fornecer.

Sendo assim, o post de hoje é uma homenagem aos nossos eternos filhotes. Toda a equipe do Beauty Rock, que é um blog amigo dos animais, possui um peludinho e hoje vamos conhecê-los melhor:

Laís e sua Lola


A Lola é minha filhota, ela é a coisa mais fofa do mundo, é branca e muito arteira.

A Lolinha está com três anos e oito meses, ela foi encontrada junto com outras quatro irmãzinhas jogadas numa vala dentro de um saco de lixo, perto da casa de uma tia minha.


Fizeram isso no feriado do carnaval, eu não sei como as pessoas podem ser tão cruéis.

Mas felizmente minha tia achou-as e me ligou perguntando se eu não queria um filhote.

Fui lá para ver, e no fim quem me escolheu foi a Lola, ela pulou e mordeu meu nariz, aí não tinha mais volta ela era minha.


Ela recebeu esse nome por que ela corre demais e "Corra Lola, Corra!" é o meu filme favorito.



A Lola é hiperativa!


Eu fico encantada com a obediência dela. Ela aprende truques com facilidade e tem energia de sobra para brincar.

Todo cachorro apronta alguma as vezes. A Lolinha não é diferente. Mas ela sabe se comportar e obedecer comandos.

Eu amo demais a Lola, ela tem sido uma grande companheira em todas as mudanças e se adaptado da melhor forma possível a tudo.

Ela é muito boazinha!

Acho difícil pensar na vida sem ela, espero que ela viva pelo menos uns cinquenta anos =].




Míris e o seu Toquinho


Minha história com o Toquinho é longa... Longa MESMO! Me deram ele de presente quando eu tinha 5 anos. Tenho 22, e como ele é do dia 08/08/1995, hoje ele é um poodle grisalho com incríveis 17 anos!

Eu tive uma infância um tanto sozinha. Eu não tenho irmãos, e também não tive amigos ou companhia antes da adolescência, e sempre gostei MUITO de bichos. Então, ele era minha principal companhia, com quem eu conversava, quem me consolava quando estava triste e me deixava mais tranquila, e ele ainda é tudo isso. Portanto, vocês podem imaginar o que ele significa pra mim (ou não, porque é coisa demais).


Somos grudados! Onde vou pela casa, ele vai atrás... Dorme comigo, fica o tempo todo comigo! 

Aqui em casa a gente sempre diz que teve muita sorte com ele, porque ele é extremamente tranquilo e manso, gosta de todo mundo, nunca mordeu ninguém, nunca estranhou nem nada... Dizemos que se aparecer um ladrão, o Toquinho faz amizade com ele, certeza!


Ele é muito inteligente e observador, tranquilo e extremamente carinhoso... Sempre foi brincalhão e gostava muito de subir nos bancos e cadeiras do quintal. Acho que isso (além da idade avançada) que provocou nele um desgaste muito grande nos ossinhos que só se mostrou a quatro anos atrás, quando ele teve uma super crise de artrite... 

Foi a pior época da minha vida. Ele passou aproximadamente dois meses quase paralisado, com a patinha da frente e as costas travadas, sem conseguir andar e sentindo muita dor... Eu o segurava pra comer, pra fazer xixi, dormia com ele, passava a noite acordando sem parar para acalmá-lo... Foi terrível!
Até que um dia já não aguentávamos mais vê-lo sofrendo, entrevado... Já tínhamos o levado em hospitais especializados, feito radiografias, e nada dos remédios ajudarem... E decidimos sacrificá-lo. Foi a pior sensação de toda a minha vida. Mesmo depois de termos feito tudo por ele, ainda sentia como se estivesse matando uma das razões da minha vida. Então, meu pai o levou numa segunda-feira de manhã para o veterinário que sempre o acompanhou, e ficamos de ligar de volta pela tarde para buscar o corpinho. Nesse meio tempo, passei mal, chorei mais do que posso dizer, fui pro hospital. Quando ligaram lá de tarde, o nosso veterinário (que é maravilhoso diga-se de passagem... Atende telefone de madrugada para vir vê-lo se necessário e já salvou a vida dele e de muitos outros cães incontáveis vezes, obrigada Ricardo!) não teve coragem de sacrificá-lo, e deu uma medicação forte pro Toquinho e o deixou internado por 5 dias para ele se recuperar. Foi um dia confuso, pois tive em poucas horas a maior tristeza e a maior alegria de toda a minha vida!


Hoje ele está um típico velhinho! Anda meio mancando, enxerga mal, ouve mal, quando esfria a patinha da frente dá umas "lags"... Mas anda, come, vive normalmente... Quem o viu naquele estado não acredita que ele está como está! Ele ganhou vários apelidos, como Highlander, Zombie, rs... 

Enfim, o Toco é tudo pra mim. Quando ele se for, não gosto nem de imaginar como será, mas rezo todos os dias para que ele se vá com a mesma tranquilidade que viveu sua longa vida...
Ele é um cão muito bom, muito bom mesmo. O melhor amigo de todos e terá uma tatuagem em mim em homenagem a ele quando ele se for (esse é o motivo de eu ainda não ter tatuagem nenhuma). Espero que ainda demore muito, né?

Te amo meu bebê, meu confidente, minha companhia, meu melhor amigo. Mais que tudo nesse mundo.




Mel e sua Pity



Bom, a história da Pity é bem mexicana, rs
Meu tio, irmão da minha vó, criava cachorros, tinha um casal de Yorshire (Natasha e Pitoco) que ficava no fundo do quintal e a Pituxa que ficava solta pelo quintal inteiro. Era o xodó de toda a família.
Em abril de 2003, aconteceram 3 coisas: Foi diagnosticado o cancer do meu tio, logo em seguida o casal teve 5 filhotes. Na mesma semana, a Pituxa morreu.


Meu tio que já estava debilitado, ficou arrasado com a Morte da Pituxa e resolveu que ia pegar uns dos filhotinhos pra ele (Já que os outros foram um pra cada sobrinho) e que ia batiza-la de Pituxa, em homenagem a outra que havia morrido. E assim foi feito. 

Com o passar do tempo, a doença do meu tio foi avançando. Minha mãe era quem cuidava dele. Como a nova Pituxa era muito, mas muito pequenininha, precisava de cuidados especiais. Enquanto minha mãe passava o dia todo no hospital, com o meu tio, eu ficava em casa, cuidando da casa, da comida, e td mais para quando eles chegassem. E paralelamente a isso, comecei a cuidar da cachorrinha, que estava começando a desmamar e comer coisas sólidas. Um dia, meu tio, já bem fraco me chamou a tá a sala da casa dele, e então me disse que estava me dando a Pituxa, que era pra eu cuidar muito bem dela.


Naquele mesmo ano, meu tio faleceu, seus outros cachorros foram doados, já que não tínhamos condições de ficar com todos. (os pais da Pituxa não foram separados, foram pra mesma casa e os irmãos estão cada um com um primo meu).

E desde então, ha 8 anos, a Pity está conosco. A chamamos de Pity, porque é o apelido do seu nome, e mais bonitinho do que Pituxa, que só é falado quando seguido de uma bronca, hoje em dia, rs.

Bom, e o que falar do meu serzinho?


A Pity só falta falar. É muito inteligente e expressiva. E como toda boa york é cheia de manias, carinhosa e muito meiga, rs. Hoje ela tem 8 anos. É bem resmungona, não curte muito crianças, mas é incapaz de machucar alguém.

É a minha leal companheira, amo muito esse bochinho e é uma forma muito especial de sentir o meu tio mais próximo de nós.



Carla com Patricia Espinosa e Fang


Sou a única que possui felinos nesse blog, espero representar bem a classe.


Minha primeira filha foi Patricia ela completou 4 anos no último dia 15, meu marido e eu decidimos adotá-la logo após concluirmos faculdade e todos os cursos possíveis, estávamos muito sozinhos no apartamento e procuramos uma gatinha pra adotar. 


Um veterinário amigo nosso que morava em outra cidade trouxe ela pra nós, ela veio totalmente fora do que procurávamos, queríamos um gato malhado e de pelo curto. Chegou pra gente uma gatinha branca, de pelo longo e arrepiado. Mas ela chegou toda brincalhona com seus brinquedos, tem como não amar?


O nome dela surgiu por uma coincidência meio besta. Um dia eu tinha feito bolo de coco e meu marido odeia coco, a gata miava desesperada pra experimentar e se tornou viciada em bolo de coco. Os familiares chamavam ela de bola de neve, branca de neve e afins. Até que lembrei de um episódio do Chapolin e da Branca de Neve, assista o trecho e entenderá o motivo do nome dela:

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